Hoje contaremos um pouca da história do veículo representado pela miniatura apresentada em nosso blog.
Com vocês VW TL (Touring Luxo) ou ainda VW Fastback.
Aquele final da década de 60 foi duro para a Volkswagen, que via da arquibancada as vendas do Corcel, lançado em 1968. Enquanto a Ford faturava no promissor segmento de carros médios, o então novo VW Sedan 1600, lançado no ano seguinte e futuramente conhecido como Zé do Caixão, empacava nas revendas.
Mesmo com um desempenho de pangaré nas lojas ao longo de sua breve existência de dois anos, o Zé teve o mérito de ser a base para a bem-sucedida perua Variant e para o cupê TL, em 1970.
Esse novo representante da VW no segmento dos médios era um fastback que já rodava na Alemanha desde 1966 com o nome de VW 1600 Touring Luxo. A versão nacional recebeu retoques que deixaram seu desenho mais bonito e atualizado. E era o trunfo da fábrica para manter fiéis à marca os compradores do Fusca que desejavam mais potência, além de maior espaço interno combinado com algo que merecesse ser chamado de porta-malas.
Esse novo representante da VW no segmento dos médios era um fastback que já rodava na Alemanha desde 1966 com o nome de VW 1600 Touring Luxo. A versão nacional recebeu retoques que deixaram seu desenho mais bonito e atualizado. E era o trunfo da fábrica para manter fiéis à marca os compradores do Fusca que desejavam mais potência, além de maior espaço interno combinado com algo que merecesse ser chamado de porta-malas.
A
tampa, além de pesada e de eficiência duvidosa na vedação de calor, criava
folgas com o tempo e se transformava numa fonte de ruídos com o passar dos
quilômetros.
No
primeiro teste do modelo (QUATRO RODAS de novembro de 1970), o jornalista
Expedito Marazzi destacava a moleza da suspensão traseira como um agravante à
tendência sobre esterçante dos VW refrigerados a ar. Mas o TL brilhou na prova
de consumo de combustível: em velocidade constante, a 100 km/h, o motor 1600
fez 18 km/l. Em compensação, na sua melhor passagem, durante o teste de
velocidade máxima o TL cravou 135 km/h e acelerou de 0 a 100 km/h em 20,5
segundos. Já naquela época esses números eram nanicos demais. Tanto que, ao
experimentar o TL junto com outros carros nacionais, o piloto Emerson
Fittipaldi afirmou, na edição de março de 1971, que esperava mais do motor com
dupla carburação. "Deveria arrancar melhor e correr muito mais",
disse. Não era essa, porém a opinião dos proprietários ouvidos numa pesquisa
publicada pela revista dois meses depois: o desempenho foi considerado ponto
alto do carro. Nada menos que 81% dos motoristas consideraram ótimo seu
comportamento nesse quesito.
Fonte: Revista Quatro Rodas
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