A linha 1973 representou uma importante evolução para os Dodge V8 em dois sentidos. No design, pela primeira vez os modelos receberam uma atualização visual relevante - ganharam faróis com base retangular e grade mais simples, onde se esconderam os piscas, que agora só eram vistos acesos. Além disso, surgiram novas versões, que revigoraram o apelo do carro, que era um dos principais símbolos da época do chamado Milagre Econômico - o Gran Sedan tornava- se o topo de linha na vertente luxo, enquanto o Charger R/T era o Dodge mais esportivo.
Na mecânica, manteve o V8 sem grandes alterações. Com 5,2 litros, produzia 198 cv e 41,5 mkgf. "Sua força aparece principalmente nas arrancadas e nas subidas, que esses carros vencem com a mesma facilidade com que andam numa estrada plana", dissemos no teste de outubro de 1972. "O motor é tão elástico que nas estradas dificilmente é necessário reduzir de terceira para segunda; e na cidade pode-se até dispensar a primeira, arrancando simplesmente em segunda; ou então em primeira, passando diretamente para terceira." Frenagens e estabilidade também eram destaques.
O Gran Sedan duraria mais um ano-modelo até virar história, dando lugar ao novo Le Baron 1979, que cumpriria o mesmíssimo papel até o fim das operações da Dodge no Brasil, em 1981.
Nenhum comentário:
Postar um comentário