• Este Blog serve como divulgação deste Hobbie maravilhoso que é o colecionismo de Miniaturas.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Conheça um pouco da história de um dos grandes brasileiros sobre rodas. A 12ª Miniatura da nossa coleção.


Apresentado oficialmente no Cabo Canaveral, palco de lançamentos espaciais da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), no estado da Flórida, nos Estado Unidos, o Fiat Uno começou a ser produzido em 1983 como o primeiro carro mundial da marca italiana. Por causa da “tropicalização”, ele só chegou às terras verde-amarelas no ano seguinte, para substituir o veterano 147. Seus principais atrativos eram (e sempre foram) o tamanho externo reduzido, o bom espaço interno e a ótima visibilidade, além do baixo consumo de combustível. 
No início, o Uno era comercializado nas versões S e CS, com duas opções de motor: 1.050 cm³, de 52 cv de potência a gasolina, e 1.297 cm³, que gerava 58,2 cv com gasolina e 59,7 cv com álcool – não custa lembrar que eram dois motores 1.3, e não apenas um flex.
Outros detalhes chamavam a atenção no Uno. O primeiro era o visual, moderno para a época, que abusava das linhas retilíneas, uma tendência nos anos 1980. Outro ponto era o estepe alojado no cofre do motor, conseqüência de uma alteração de suspensão feita pela Fiat, o que acabou aumentando o porta-malas e, segundo a marca, deixou o conjunto do carro mais robusto e durável, melhor para o consumidor brasileiro.
No início, o Uno era comercializado nas versões S e CS, com duas opções de motor: 1.050 cm³, de 52 cv de potência a gasolina, e 1.297 cm³, que gerava 58,2 cv com gasolina e 59,7 cv com álcool – não custa lembrar que eram dois motores 1.3, e não apenas um flex.
Outros detalhes chamavam a atenção no Uno. O primeiro era o visual, moderno para a época, que abusava das linhas retilíneas, uma tendência nos anos 1980. Outro ponto era o estepe alojado no cofre do motor, conseqüência de uma alteração de suspensão feita pela Fiat, o que acabou aumentando o porta-malas e, segundo a marca, deixou o conjunto do carro mais robusto e durável, melhor para o consumidor brasileiro.



Em 1985 e 1986, o Uno começou a dar crias no mercado nacional. O primeiro foi o seda Prêmio, substituto do Oggi, que trazia as mesmas qualidades do Uno, além de um porta-malas mais espaçoso (cerca de 530 litros na época). Depois veio a perua Elba, que matou a Panorama. A proposta era quase a mesma do Prêmio, mas com espaço para bagagem ainda mais vantajoso (cerca de 610 litros). Mais sobre os dois você confere na parte 2 deste especial sobre o Uno.
 Em 1987, a Fiat lançou uma das versões do Uno mais desejadas: o 1.5R. O motor era mesmo do Prêmio, mas com alterações para deixá-lo mais potente: 86 cv com álcool. A dose esportiva vinha nas faixas laterais exclusivas, rodas de 5,5 x 13” com calotas especiais, aerofólio na traseira e tampa do porta-malas em preto fosco.
Na prática, as alterações mecânicas no propulsor e as mudanças no visual transformaram o Uno num “capetinha”. Ele realmente andava muito bem. Foi preciso até alterar os pneus para permitir velocidades mais altas, de até 210 km/h (código H) – embora a velocidade final do compacto ficasse na casa dos 170 km/h. Para aumentar ainda mais a segurança, os freios dianteiros passaram a ter discos ventilados, mais eficientes se comparados aos discos sólidos.
Década para entrar na história

Durante a década de 1980, o Uno se tornou bastante conhecido e desejado por milhares de brasileiros. Seu projeto era reconhecidamente mais moderno que o de seus concorrentes, mas o câmbio continuava a ser motivo de queixas generalizadas. Foi só nos anos 1990 que o modelo deslanchou de vez.
O então presidente Fernando Collor, no início do seu governo, tomou duas medidas que estimularam bastante o mercado nacional de carro: abrir as portas para importações e diminuir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis, de 40% para 20%, para veículos com cilindradas entre 800 cm³ e 1.000 cm³.
Em tempo recorde (apenas 60 dias), a Fiat lança o primeiro carro popular do Brasil, o Uno Mille. O motor de 1.050 cm³ passou a ter 994,4 cm³, com a potência abaixando para 48 cv. Foi um tiro certeiro. Mesmo pelada, a versão Mille passou a ser a mais procurada do Uno, e uma das mais vendidas no país.
Empolgada com o seu compacto, ainda em 1990, a marca italiana lançou a versão 1.6R do Uno, que desenvolvida 84 cv no propulsor a gasolina e 88 cv na motorização a álcool. “Como era divertido dirigir esse Uno. Ele era leve e voava baixo”, afirma Marcelo Marques, que foi dono de um exemplar por seis cinco anos.
No ano seguinte, A Fiat lançou uma versão melhorada do Mille, chamada de Brio, que tinha acabamento melhor e seis cavalos a mais de força. Entre 1991 e 1993, o Uno ganhou o motor 1.5, que entrou no lugar do 1.3, ignição digital para o Mille (Electronic), reestilização para as versões mais requintadas e a opção de ar-condicionado.

O ano de 1994 foi muito importante para o Mille. Além de enfrentar mais um moderno e importante concorrente, o Chevrolet Corsa, o compacto italiano 1.0 recebeu a alteração visual já aplicado no restante da linha e o acabamento ELX, que tornou equipamentos como ar-condicionado e travas e vidros elétricos em itens ofertados para os carros populares, embora eles fossem opcionais. Mais uma aposta certa da Fiat.
Ainda em 1994, o Uno passou a ser vendido na esportiva versão Turbo i. e., com motor 1.4, que desenvolvia 116 cv de potência. Só não vamos falar mais sobre ele pois trata-se do tema da última parte de nossa série especial.
Aposentadoria?

Em 1995, já como linha 1996, o propulsor 1.0 do Uno Mille passou a ter injeção eletrônica. Entre 1996 e 1997, a Fiat começou a se preparar para tirar o Uno do mercado nacional, que acabara de receber o Palio.
Primeiro saíram de cena as versões com motores 1.5, 1.6 e 1.4 Turbo do Uno, além da ELX 1.0. Em seguida morreram a dupla Elba e Prêmio (já chamado de Duna). O Uno Mille SX deveria ser a última versão do Uno no mercado nacional, em 1997.
Mas o carrinho resistiu bravamente, vendendo sempre o suficiente para mantê-lo vivo. Por causa disso, ele recebeu a versão SX Young ainda em 1997 e, em 1998, virou Mille EX. No ano 2000, o Mille ganhou a versão Smart, com ligeiras alterações na grade dianteira, mas só a partir de 2001 ele qpassou por alterações mais profundas.
A primeira foi a adoção do motor Fire, de 55 cv de potência. A segunda, em 2004, já como linha 2005, foi uma mudança visual, com mudanças de design na frente e na traseira. Ainda em 2004, o Fiat Uno ultrapassou a marca de 2 milhões de unidades vendidas no Brasil.
Em 2005, o carro passou outra mudança estética, desta vez mais leve, e passou a sair da fábrica em Betim (MG) com o propulsor 1.0 Fire Flex, última grande alteração do carro. Em 2006 foi a vez o Mille ser oferecido ao público na versão Way, com altura 44 milímetros mais elevada em relação ao solo e molduras nos pára-lamas.
Em 2007, o Mille passou por mudanças no acabamento interno, já como linha 2008. No ano seguinte, como linha 2009, o compacto passou a ser vendido na versão Economy, que está no mercado até hoje.
Em 26 anos de história, e com mais de 2 milhões de carros vendidos, o Mille continua no mercado com as mesmas qualidades desde o seu lançamento em 1984: tamanho externo reduzido, bom espaço interno, ótima visibilidade, baixo consumo de combustível e baixos custos de manutenção. Com a chegada da nova geração, Mille e Uno devem conviver por mais alguns anos, até que o herói popular seja finalmente aposentado.


 

Uno 1.5R 1989
Fiat Uno 1.5R 1989 
Amarelo Fiero
Motor: Sevel 1.5 Álcool, carburador de corpo duplo Weber 460 e 86cv de potência.
Cambio: Manual de 5 marchas
Rodas: Liga leve 5,50B x 13" 
Freios: Disco Ventilado (diant.); Tambor (tras.)

Desempenho: 0-100 em 12,4s; Vel. máx. 161km/h (segundo 4R de nov. 88)

Principais Equipamentos de Série: Limpador e desembaçador traseiro, relógio digital, manômetro de óleo, faróis de longo alcance, vidros laterais basculantes.
Opcionais: Aquecedor, Ar-condicionado, Vidros verdes, Check Control, Comando elétrico dos vidros e Rodas de Liga leve.

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