• Este Blog serve como divulgação deste Hobbie maravilhoso que é o colecionismo de Miniaturas.

quarta-feira, 21 de março de 2012

DKW Belcar


Boa tarde Colecionadores

Neste post daremos continuidade ao nosso trabalho de contar a história dos clássicos do automobilismo nacional e que deram origem à Coleção classicos nacionais que temos acompanhado. Como vocês já se acostumaram seguem abaixo Fotos da miniatura e uma breve história do veículo da qual ela trata.

Abraços
Hot_serpaRJ.



O Belcar é um automóvel brasileiro produzido pela Vemag, sob licença da fábrica alemã DKW, entre 1958 e 1967. Foram produzidas 51072 unidades. Era derivado do sedã DKW F94, e, em seu tempo, foi saudado por oferecer boa estabilidade, conforto interno e espaço para até seis passageiros, além de uma mecânica bastante robusta e apropriada às precárias estradas brasileiras.
Inicialmente era conhecido simplesmente como "Grande DKW-Vemag", recebendo a denominação de Belcar, de "beautiful car", apenas em 1961. Foi lançado em 1958, juntamente com a reestilização da "perua DKW-Vemag", alcançando ambos pouco mais de 50% de nacionalização em peso, na esteira das atividades do GEIA, o Grupo Executivo da Indústria Automobilística. Quando sua produção foi encerrada, tinha praticamente todos os seus componentes nacionalizados.

Em 1958 a Vemag lança o "Grande DKW-Vemag" e a "Perua DKW-Vemag", derivados do DKW F-94 alemão e produzidos sob licença da Auto Union. Ambos são equipados com um motor de 900 cm³. Em 1959, passa a ser equipado com o motor de 1000 cm³.
Em 1961 o "Grande DKW-Vemag" passa a ser denominado de Belcar, de "beautiful car". Além disso, foram retirados os frisos da tampa do portamalas e o párachoques e as calotas são redesenhados.
É o primeiro automóvel a passar por um teste pela Revista Quatro Rodas.
Em 1963 as rodas passam a ter doze janelas de ventilação para os freios, que perduraria até o final da produção.
Em 1964, a segunda série de produção passou a ter portas com abertura no sentido tradicional, a favor da segurança, e as maçanetas foram redesenhadas.
Em 1965 foi lançada a série Rio, em homenagem aos quatrocentos anos de fundação da cidade do Rio de Janeiro. O Belcar e a Vemaguet passam a ser equipados com o Lubrimat, lançado meses antes juntamente com o Fissore.
Em 1967 o Belcar passa por modificações estéticas que lhe conferem quatro faróis e uma grade que os envolve de um lado ao outro na dianteira. A instalação e os equipamentos elétricos passam a operar em 12V. Em setembro é lançada a série S, que recebe o motor S, do Fissore, e em dezembro sua produção é encerrada.

 




Desempenho

Belcar até 1a Série de 1967 (Motor 1000):
Velocidade máxima estimada, 120 a 125 km/h.
Aceleração de 0 a 80 km/h em 17,1s;
aceleração de 0 a 100 km/h em 31,3s.
Belcar S (Última série de 1967 com motor 1000S de 60 HP):
Velocidade Máxima 128 km/h (melhor passagem a 133 km/h) Aceleraçao de 0 a 100 km/h em 25,5s.
Consumo de combustível na cidade, média de 6,7 km/l; consumo na estrada, média de 8,5 km/l;
consumo de 11,9 km/l a velocidade constante de 40 km/h em terceira marcha e de 12,9 km/l em quarta marcha;
consumo de 13,3 km/l a velocidade constante de 60 km/h;
consumo de 11,8 km/l a velocidade constante de 80 km/h;
consumo de 9,5 km/l a velocidade constante de 100 km/h;
consumo de 8,5 km/l a velocidade constante de 120 km/h.
Uma curiosidade muito grande, é que simplesmente rebaixando o cabeçote, o motor pode andar a mais de 130 km/h.



Fonte :    Wikipédia

terça-feira, 13 de março de 2012

Ford F100


Bom dia Colecionadores,



Neste post daremos continuidade ao nosso trabalho de contar a história dos clássicos do automobilismo nacional e que deram origem à Coleção classicos nacionais que temos acompanhado. Como vocês já se acostumaram seguem abaixo Fotos da miniatura e uma breve história do veículo da qual ela trata.

Abraços
Hot_serpaRJ.


Poucos carros nacionais ocupam tão pouco espaço na literatura - e na memória dos brasileiros - quanto a picape Ford F-100. Uma injustiça praticada contra um dos pioneiros feitos no país. Seu registro de nascimento data de outubro de 1957, dois meses depois de o primeiro caminhão, um F-600, ter inaugurado a linha de produção da fábrica localizada no bairro do Ipiranga, em São Paulo. 

Ela era basicamente o mesmo veículo que foi fabricado nos Estados Unidos desde 1953 - a que mais se aproxima da nossa é a 1956. O motor, importado no primeiro ano, só viria a ser produzido no ano seguinte. A fábrica não escondia o orgulho de produzir o V8 por aqui.




Tanto que o modelo 1959 ganhou, além de pára-brisa envolvente, com área 20% maior, e novo painel de instrumentos, emblemas nas cores verde e amarelo com a inscrição "brasileiro". 

A agilidade proporcionada pelo motor de oito cilindros de 4,5 litros fazia com que a picape da Ford deixasse muito carro para trás. Por esse motivo era muito bem vista por motoristas que tinham pressa ao transportar produtos perecíveis tais como verduras e peixes no trajeto São Paulo-Rio de Janeiro e São Paulo-Santos, numa época em que não era comum se ver um baú frigorífico.

O desempenho era um de seus atrativos, embora, em termos de confiabilidade e economia, a rival Chevrolet Brasil, com motor 4.2 de seis cilindros, levasse a melhor sobre o V8 272, pomposamente chamado de Power King.



A cabine da F-100 é bastante simples. O motorista tem diante de si o conjunto de instrumentos agrupados numa moldura em forma de arco. O câmbio de três marchas é manejado por meio de alavanca na coluna da grande direção, que não conta com assistência. A hoje cultuada caçamba step-side - mais estreita, com os pára-lamas salientes, que acompanhou as primeiras fornadas da F-100 - nem sempre fez todo esse sucesso. Muitos dos compradores chegaram a se livrar do equipamento original em troca de maior área oferecida pelas carrocerias de madeira, semelhantes às dos caminhões. Diante das evidências, a fábrica passou a oferecer a opção da picape sem caçamba. O freguês também podia optar pelas versões perua e furgão. Já no modelo 1961 a picape recebeu a caçamba Styleside. Mais larga, acompanhava a linha da cabine, incorporando os pára-lamas.

A estratégia de marketing adotada pela Ford nos primórdios do utilitário era bastante objetiva. Nos anúncios eram exaltadas a robustez da família de caminhões da marca e a ampla rede autorizada, com 300 concessionários espalhados pelo país. Esses argumentos tinham como alvo compradores que precisavam transportar cargas leves e que podiam optar entre a Chevrolet Brasil, a Kombi e a Willys. Esta última era mais voltada ao mercado rural e tinha opção de tração nas quatro rodas. Os hábitos mudavam rapidamente e as picapes começavam a ser usadas também para passeio. Diante das evidências, em 1965 a Ford lançou a F-100 em duas versões: a Passeio, com suspensão mais macia, era destinada ao lazer, enquanto a Rancheiro pegava no pesado. A essa altura a rival da Chevrolet era a C-10, sucessora da antiga Brasil. 



Poucos aprimoramentos técnicos ganharam tanta notoriedade quanto a suspensão dianteira independente Twin-I-Beam, introduzida na F-100 em 1968, que também recebeu nova frente. Com molas helicoidais, ela aposentava o eixo rígido com molas semi-elípticas e proporcionava maior conforto e melhor dirigibilidade. A crise do petróleo forçou a Ford a oferecer uma versão da F-100 com motor de quatro cilindros. Com 120 cavalos, era o mesmo que equipava o Maverick, um curinga que foi também usado no Jeep, na Rural e na F-75, todos sobreviventes da antiga Willys.

O início da era diesel da picape data do fim de 1979. O utilitário é promovido a F-1000 - ganhou capacidade para 1 tonelada, freios a disco na frente e opção de direção hidráulica. Era o início de uma nova fase na história das picapes Ford.

Fonte: Revista Quatro Rodas

quinta-feira, 8 de março de 2012

Encontros do CHWB.

O primeiro será em 25 de março em conjunto com a Colecon e será um encontro Beneficiente.


As inscrições para as reservas de mesas para expositores na 1ª COLECON BENEFICENTE já estão abertas, esta vai ser uma ótima oportunidade para os Colecionadores Diecast participarem de mais um grande evento e ainda poderem ajudar uma instituição centenária da cidade de São Paulo que executa um trabalho muito bonito junto às crianças com problemas familiares e sociais, Acompanhem a seguir o regulamento do evento...

REGULAMENTO

EVENTO : 1ª COLECON BENEFICENTE
LOCAL : ORFANATO - CASA ABRIGO MADRE ASSUNTA MARCHETTI
ENDEREÇO: Rua do Orfanato, 883 - Vila Prudente - São Paulo - SP
HORÁRIO : das 10:00 hs às 17:00 hs


I - 40 Mesas estarão disponíveis para as reservas, que serão feitas somente através do email:coleconbeneficente@hotmail.com .

II - A Disposição das mesas no evento serão de acordo com a ordem das reservas, do primeiro ao último, numeradas pela ordem de inscrição.

III - As Reservas estão condicionadas a entrega de um produto eletrodoméstico por mesa no dia do evento, com valor à partir de R$ 40,00 (Quarenta reais) comprovado com a nota fiscal de compra que deve ser entregue junto com o produto, Conforme relação à seguir:

01 - Ferro de Passar
02 - Liquidificador
03 - Ventilador 
04 - Secador de Cabelo
05 - Sanduicheira
06 - Mixer
07 - Espremedor de Frutas
08 - Jogo de Panelas
09 - Jogo de Pratos 
10 - Conjunto de Talheres

OBS.: Os produtos relacionados acima serão utilizados pelo Orfanato, em Bingos organizados pela casa para arrecadar fundos para custear as despesas operacionais e de manutenção .

IV - Para os expositores que levarem as próprias mesas, prevalece o regulamento nos itens I, II e III, e para cada mesa um produto diferente da relação acima . Ex.: 02 Mesas equivalem a 02 produtos. Ex.: Secador de Cabelo e Espremedor de Frutas.


INFORMAÇÕES PARA OS EXPOSITORES 

* Portões Abertos para os Expositores no dia do evento à partir das 08:00 hs .
* Estacionamento Gratuito no Local para os Expositores e Organização, vagas limitadas .
* As Áreas internas do prédio onde funciona o ORFANATO não estarão disponíveis para visitação no dia do evento .
* Será permitida a colocação de porta-blister na frente das mesas .
* Solicitamos à todos os expositores que se preferirem levem pequenas cadeiras ou bancos para uso próprio .
* Em caso de doações espontâneas por parte dos Expositores, elas deverão ser entregues para o pessoal da organização, lembrando que as necessidades básicas da casa são: 

Produtos de Higiene Pessoal
Produtos de Limpeza 
Materiais Escolares
Roupas em Geral (Na Casa estão abrigadas crianças na faixa dos 02 aos 14 Anos de idade). 

* Na área do evento serão montadas barracas pelo pessoal de Apoio do Orfanato com Bebidas (Refrigerantes, Sucos e Água) Salgados e Sorvetes à preços populares . Bebidas Alcoólicas não serão vendidas ou permitidas no local do evento.

A ORGANIZAÇÃO DO EVENTO.


terça-feira, 6 de março de 2012

Volkswagen Karmann-Guia


Neste post, mais um pouco da historia destes clássicos que marcaram a industria automobilística nacional e que deram origem as miniaturas ilustradas nas fotografias.

Espero que gostem.

att

Anderson "Hot_SerpaRJ" Ribeiro

Vamos dividir com nosso amigos um pouco da história e curiosidades sobre o VW Karmann-Ghia, em especial do modelo fabricado no Brasil entre 1961 a 1972, carro pelo qual tenho grande admiração.

Em nosso país o Karmann-Ghia, inicialmente saia de fábrica com motores de 1200 cm3 de 32 cv (1962 a 1966); em 1967 passou a ser equipado com motor de 1500 cm3 de 52 cv que foi até o modelo fabricado em 1969, em 1970 o veículo passou por grandes mudanças, passando a usar motores de 1600 cm3 com 60 cv, motorização utilizada até o final da produção em 1972.

As principais modificações, além dos motores, foram nas Lanternas: pequena: 1962 a 1967 (padrão mundial) e modelo grande: 1968 a 1972 (somente no Brasil)

Os parachoques também sofreram modificações durante a produção no Brasil:  modelo “puleiro” com tubos superiores utilizado até o final de 1969 (fotos acima); tipo “lamina” (barra única) a partir de 1970 até 1972.


Carros Produzidos: Segundo constava no site da Karmann-Ghia do Brasil, foram fabricados 23.178 veículos no Brasil. Mas segundos dados coletados junto a ANFAVEA/CEDOC pelo Sr. Enio Brandenburg, os números são os seguintes: Coupé (tipo 143), 23.400 veículos; Conversível (tipo 141), 177 unidades.

Tipo 143 1.200cc (1962-1966) = 9.263
Tipo 143 1.500cc (1967-1969) = 11.280
Tipo 143 1.600cc (1970-1972) = 2.850
Tipo 141 1.500cc (1967-1969) = 130
Tipo 141 1.600cc (1970-1972) = 47

Total de 23.577 unidades (incluindo os 177 conversíveis produzidos) - Dados extraídos da ANFAVEA/CEDOC pelo Enio Brandenburg, autor do livro Automóveis Brasileiros, a história ilustrada de modelos nacionais de passeio, já fora-de-linha, do Romi-Isetta ao Ford Del Rey

Curiosidades:

- Até 1965 ele saiu de fábrica com pintura saia-e-blusa, painel com relógio grande, lanternas traseiras pequenas;

- 1962 a 1966: Mecânica 1200, roda fechada, sem ventilação até 1963, fixada com cinco parafusos, pára-choques com lâminas, tubos e garras, lanterna traseira pequena. Sistema elétrico 6 volts

- Em 1966, só mudam as rodas, que passam a ser como as do Fusca.

- Em 1967 o motor passa a ser o 1500 cm3. Neste ano também começaram a ser fabricados os conversíveis. No ano de 67, saíram 12 unidades da fábrica.

- Em 1968, grandes mudanças. O painel muda, tendo agora relógio pequeno, o Karmann Ghia viria de fábrica com uma roda exclusiva dele, com janelinhas quadradas, semelhantes as do Fuscão, com 10 janelinhas, meio ovais, porém com 5 furos de fixação. Pára-choques com lâminas, tubos e garras, lanterna traseira grande, trava de câmbio. O volante deixa de ser branco igual ao do Fusca e agora preto, com raios ligeiramente inclinados, volante que depois equiparia a linha Variant / TL / Zé do Caixão (vw 1600). Mudança do sistema elétrico: 1ª. série: 6 volts, 2.ª série: 12 volts. Ah, e a grande sensação do momento, espelho retrovisor externo, que até então não era um item obrigatório.



 - Em 1968, o Karmann Ghia vinha com uma cobertura plástica no painel que imitava madeira de lei, Jacarandá. Os apliques, imitação de Jacarandá, forrava as portas e laterais traseiras também. Existe alguns modelos com esta forração Jacarandá que tinha um aplique também no centro do velocímetro, mas não é possível confirmar se era de fábrica. Foram fabricadas 5.000 unidades do modelo 68.

- 1968 e 1969: Mecânica 1500 (52 hp), roda fixada com cinco parafusos e desenho quadrado exclusiva do Karmann-Ghia(só em 1969 com 20 janelas e 5 furos; em 1968 rodas com 10 janelas igual ao fuscão mas com 5 furos), pára-choques com lâminas, tubos e garras, lanterna traseira grande. Sistema elétrico 12 volts. Novo painel de instrumentos.

- 1969 2ªsérie: curva dos paralamas traseiros alta, deixando a roda mais a mostra.

- Em 1970, outro ano de grandes mudanças. O motor passa a ser 1600cc com carburação simples, rodas agora seriam com 4 furos de fixação, como o do Fuscão, freios a disco na dianteira, o espelho deixa de ser do paralamas para ser do modelo raquetinha (2.ª série), e os pará-choques deixam de ter "puleiros", para ser em lamina única reta e com duas garras com protetores de borracha. Sistema elétrico 12 volts. Modificação do sistema dos vidro das portas agora com quebra-ventos. A partir de 1970 2ª série : o espelho retrovisor que antes era fixado no paralama passa a ser fixado na porta do motorista.

- Em 1972 deixa de ser produzido no Brasil este modelo, em quanto o modelo Karmann Ghia TC daria continuidade até 1975. Esse foi o ano em que o karmann ghia teve o menor número de unidades produzidas, apenas 61 veículos

sexta-feira, 2 de março de 2012

1° ENCONTRO DE COLECIONADORES DE HOT WHELLS

Olá a todos. Estou aqui para convidá-los ao 1° ENCONTRO DE COLECIONADORES DE HOT WHELLS na cidade de Pouso alegre no sul das Minas Gerais.
O evento será dia dia 04/03/2012 a partir das 9:00 h da manhã no Colégio Bandeirantes.
A entrada será franca, nem criança e nem adulto pagam. Todos serão bem vindos. 
O espaço será aberto e qualquer pessoa que queira expor sua coleção, ou montar uma banquinha para venda e troca de minis.
Não vou cobrar taxa nem porcentagem para expositores, inclusive convidei donos de loja da minha cidade pra expor e vender seus produtos.
REPITO, TODOS SÃO MUITO BEM VINDOS.
Espero todos vocês.